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TERMAS ROMANAS SÃO PEDRO DO SUL
     

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INFORMAÇÕES E HORÁRIOS

O Balneário Romano está aberto para visitas todos os dias, de segunda-feira a domingo | 9h00 às 13h00 e 14h00 às 17h00.

As visitas guiadas realizam-se todos os dias úteis às 11h00 e às 15h00.

Para mais informações contacte o Posto de Turismo das Termas | 232 711 320 * | termasromanas@cm-spsul.pt

“Chamada para rede fixa nacional, de acordo com o nº3 do artigo 3º – Decreto-Lei nº59/2021”

DOCUMENTOS

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RUÍNAS DO BALNEÁRIO ROMANO DE S. PEDRO DO SUL
SÍNTESE HISTÓRICA

Trata-se de um dos complexos termais de origem romana mais importantes e bem conservados dos existentes no país, com uma utilização contínua ao longo de 2000 anos e que sempre se constituiu no grande motor do desenvolvimento regional.

Aos romanos se deve a construção inicial do balneum, que, através da análise dos aparelhos utilizados no levantamento dos alçados, o fizeram em dois momentos: uma 1ª fase de construção no século I d. C. e uma 2ª fase, coincidindo com a conclusão do edifício, nos finais do mesmo século, com a arqueologia a deixar a descoberto piscinas, canais de escoamento de águas, colunas, fustes e capiteis, lápides epigrafadas, revestimentos e construções.

A assinalar a época medieval surge a designação Piscina D. Afonso Henriques, conjunto de edificações do século XII assentes em estruturas romanas pré existentes, promovidas pelo rei conquistador, que frequentou os banhos locais após a fractura sofrida na malograda batalha de Badajoz (1169), aqui estabelecendo paço real juntamente com o filho Sancho (futuro rei D. Sancho I), as filhas Teresa e Urraca e toda a cúria régia, com eles reunindo e decidindo importantes políticas nacionais.

No século XVI, o rei D. Manuel I abonou fundos para que se convertesse o velho edifício medicinal em Real Hospital das Caldas de Lafões, frequentando igualmente os banhos para se curar de um mal de pele.

Nos finais do século XIX, ao longo de 4 temporadas, o lugar foi procurado pela última rainha de Portugal, D. Amélia de Orliães, que ali realizou tratamentos e deixou a marca da sua passagem no novo edifício balnear que então se construiu, descontinuando assim o uso do antigo balneário romano.

O velho edifício ainda serviu de instalações para a instrução primária e depósito de materiais, mas o descuido e progressivo abandono levou à sua rápida degradação, sobretudo ao desabamento provocado pelas cheias no Vouga em 1995.

O que mais realçamos e que confere uma importância excepcional a este conjunto patrimonial é o seu carácter único no país e o seu aproveitamento contínuo ao longo de dois mil anos. Nas suas ruínas, apesar do aspecto caótico, é possível identificar as várias intervenções arquitectónicas realizadas no decurso dos tempos: as estruturas, aparelhos e elementos da construção romana, as remodelações operadas na época medieval, as intervenções arquitectónicas manuelinas incrementadas no renascimento, as alterações delineadas durante os séculos XVII e XVIII e as últimas reformas no século XIX. E tudo isto visível num só edifício balnear/medicinal, constituindo-se numa peça patrimonial e histórica de inegável valor nacional. Não existe outro com as mesmas características em Portugal.

Encontra-se classificado como Monumento Nacional através do Dec. n.º 28 536, DG, I Série, n.º 66, de 22-03-1938, e há muito tempo que merecia a valorização histórica, arqueológica, patrimonial e cultural que se lhe reconhece.

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